
Categoria: Notícias
Data: 12/02/2024
“E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem quer bem.” (Lucas 2. 13 e 14)
Vivemos tempos difíceis e ameaçadores. As mídias não se cansam das notícias sobre guerras, terrorismo, sofrimento, angústia e morte. De todos os lados há vozes clamando por paz! O evangelista Lucas registra a mensagem do coro angelical: “Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens a quem Ele quer bem”. O Príncipe da Paz nasceu! (Is. 9:6-7). Aqueles anjos foram os missionários pioneiros que trouxeram do céu essa Boa Nova.
Há diferenças insuperáveis entre a paz que o mundo oferece e a paz que nos vem por meio de Jesus. A paz do mundo é livramento das tribulações humanas, materiais, passageiras. Ela não consegue separar a alegria da tristeza, a segurança da mudança, a vida da morte. Por outro lado, a paz de Deus é libertação do egoísmo, do orgulho, é humildade, é evidência do perdão de pecados, tudo isso conquistado na cruz do Calvário.
Há determinadas realidades que podem ser chamadas de conquistas humanas: posição intelectual, poder econômico, social, político, etc. Contudo, há outras realidades que dependem apenas de Deus, como a extensão dos nossos dias, a saúde, a fé, a paz! Essa paz jamais será alcançada a partir de esforços humanos. Ela é uma dádiva de Deus através de Jesus: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo. 15:27).
Jesus não haveria de deixar aos seus discípulos heranças materiais, mas o que era absolutamente indispensável para eles, isso seria feito: “Eu vos dou a minha paz”. Há muitas pessoas que, equivocadamente, pensam que viver em paz é calar-se diante de injustiças, omitir-se diante da verdade, evitar conflitos tanto quanto possível. Mas a paz de Cristo é espiritual e não uma forma de escape, é de conquistas de vitórias. Nenhuma circunstância da vida pode roubá-la ou diminuí-la em nosso coração.
Assim sendo, ninguém ou nenhuma instituição pode nos dar ou retirar a verdadeira paz. Somente na aceitação pessoal de Cristo como Salvador e Senhor é que alguém experimenta essa dádiva divina. “Ele é nossa paz”, “justificados pela fé, temos paz com Deus”, afirmou o apóstolo Paulo. Todo aquele que possui essa paz é possuído por Jesus e vive transmitindo essa bênção à sua família, sua Igreja, sua pátria. Como missionários de Jesus Cristo, usufruindo de tão grande paz, sejamos fiéis na proclamação do Evangelho do Senhor Jesus!
APOIO PASTORAL - Rev. Carlos Aranha Neto